sábado, 17 de março de 2007






"Ciência Religiosa versus Religião Científica ”
Por mais de cento e cinqüenta anos fomos levados a crer que este mundo em que vivemos tem bilhões de anos e é fruto do acaso. Já se tornou parte do nosso vocabulário (e também da nossa maneira de pensar) os muitos milhões de anos onde são colocados os aparecimentos e desaparecimentos das espécies e a suas seqüências evolucionistas...
Com o surgimento do Darwinismo (teoria da evolução) nos meados de 1860, o mundo científico mergulhou numa das maiores empreitadas de toda a sua história. Indiretamente o mundo todo tornou-se o palco do desenrolar das descobertas e das suas interpretações. Uma das noções mais antigas da humanidade, a de que o mundo foi obra de um Criador, foi gradativamente abolida por um processo que descartou tudo o mais como mera religiosidade, tornando-se assim a religião vigente, não dando oportunidade para outras possíveis explicações científicas de como tudo começou. A evolução insistiu e afirmou que espécies simples evoluíram em espécies mais complexas, e estas em outras mais complexas, e assim por diante. Para nós questionadores ficaram as perguntas: Afinal, o homem veio do macaco ou não? Adão e Eva existiram, bem como o jardim do Édem? Deus criou o mundo em seis dias literais ou em milhões ou bilhões de anos? Criação ou evolução? Uma das grandes prerrogativas do evolucionismo do século passado foi a de que o homem veio do macaco. Por quase um século ouvimos e vimos esta mensagem nas nossas escolas, na midia, etc. A ciência dos dias de hoje sabe que o homem não veio do macaco, tendo provas indiscutíveis a este respeito. Para ser claro, há mais de vinte e cinco anos a ciência não crê que o homem veio do macaco, mas sim que ambos vieram de um ancestral comum. No entanto, ainda hoje em nossas escolas, em muitos livros escolares e revistas, e mesmo nos programas e séries da televisão somos informados ainda que o homem veio do macaco. Sem dúvida, gradativamente e de uma forma quase imperceptível e sutil as pessoas serão levadas a pensar que o homem não veio do macaco, mas sim que o homem e os macacos tiveram um ancestral comum. O que aconteceu com a ciência de trinta anos atrás que afirmava categoricamente com gráficos, ilustrações e todo tipo de "prova científica" que o homem era um descendente do macaco? Ela estava errada! Completamente errada! Redondamente errada! Estonteantemente errada! Mas a ciência não poderia ter se equivocado tanto assim, é o que muitos pensam. Como seria possível com todos os milhões (senão bilhões) de dólares investidos em pesquisas, as mentes mais brilhantes do planeta por trás de cada experimento, chegar a conclusões tão erradas necessitando de uma ratificação tão radical? É justamente por causa da religiosidade do evolucionismo. O evolucionismo propõe erradamente que o mundo e a vida surgiram por conta própria, ao acaso. Sem uma base sólida e sem um raciocínio científico claro, a evolução pede para que "creiamos" nela, para que aceitemos as provas chamadas científicas, mesmo que provavelmente em mais trinta anos se tornarão obsoletas como as centenas que já se tornaram. Há algum tempo atrás eu estava andando em um campus universitário com um grupo de alunos evolucionistas. De repente avistei no chão um relógio. Imediatamente, disse a eles: vocês vêem aquele relógio? Foi pela evolução que ele chegou até aqui. Todos sorriram. Sem dúvida era ridículo alguém afirmar uma coisa assim sobre um relógio, pois todos nós sabemos que um relógio não aparece por conta própria. Ele precisa ser criado! Mas então eu continuei: Se um relógio precisa ser criado, que dizer de uma única célula? Se pudéssemos expandir uma célula um bilhão de vezes, teríamos uma fábrica de 24 kilômetros de diâmetro totalmente automatizada, realizando tantas funções únicas quanto todas as atividades do ser humano na terra, sem necessidade de gerenciamento, treinamento ou mesmo manutenção; com máquinas-robô de avanço tecnológico muito superior a toda a tecnologia conhecida por toda a humanidade até o presente; tendo a capacidade de se reproduzir numa outra fábrica, idêntica até nos menores detalhes, em questão de horas. Por que de um relógio é possível afirmar categoricamente que foi criado e de uma única célula, uma das maiores proezas de uma tecnologia tão miniaturizada, com uma complexidade infinitamente superior a de um relógio, pode-se dizer que apareceu espontaneamente? Isto não faz sentido! Se um relógio não aparece espontaneamente, muito menos uma célula. Ninguém falou nada, nem tão pouco retrucaram. Apenas olharam uns para os outros. No entanto evolução continua insistindo que vida apareceu espontaneamente, muito embora isto seja uma afronta ao raciocínio lógico e ás leis da biologia (lei da biogênesis*, de Mendel, e outras), da física (termodinâmica** e outras) e de muitas outras leis de outras disciplinas. A evolução afirma que as espécies passaram por processos evolutivos. Em outras palavras, após milhões de anos, uma espécie se tornou numa outra mais complexa. (Isto não tem sido observado nem na natureza, nem em laboratórios.) A prova disto, dizem os evolucionistas, está no registro fóssil. Antes de mais nada É como se forma um fóssil? Digamos que o seu animal de estimação (um cachorrinho) morreu. Se você jogá-lo num terreno baldio ele não se tornará um fóssil, pois irá se decompor ou será devorado por outros animais. Se você enterrá-lo, ele não se tornará um fóssil, pois irá se decompor. Um fóssil não se forma através de um processo de morte natural. Pense neste outro exemplo: os fósseis de peixes deveriam ser os mais raros. Por quê? Um peixe quando morre, bóia! No entanto muitos dos nossos livros mostram um peixinho afundando e sendo gradativamente coberto por uma camada de lama ou lodo que após milhões de anos se tornará num fóssil. Isto não faz sentido algum cientificamente. Mais uma vez, este raciocínio se torna um insulto ao raciocínio lógico baseado em observações. Na verdade, um fóssil se forma rapidamente, através de um processo de enclausulamento, ou seja, o animal morre por ser soterrado em meio a muita lama. (Este processo envolve sedimentação.) Sendo que a maioria dos fósseis são encontrados em rochas (o que foi lama e lodo no passado), de onde veio tanta lama (água mais terra) para soterrar tantos animais de tal forma que encontramos fósseis nas montanhas mais altas bem como nas perfurações do fundo dos pode ter havido tanta lama em tantos lugares, sendo que existem fósseis em todos os lugares deste planeta? Um dilúvio universal causaria isto sem a menor sombra de dúvidas. Mas para os cientistas evolucionistas, um dilúvio universal é coisa de religião. Mais uma vez deixa-se o óbvio e científico por algo de menor valor e sem objetividade (por exemplo eras glaciais, dilúvios locais, etc.). Só para se pensar: Como um dilúvio local poderia submergir uma montanha? Se fósseis são encontrados nas montanhas mais altas do planeta, o que dizer? Mas os problemas quanto aos fósseis não terminam aí. Existem mais de quinhentos chamados fósseis vivos. Um fóssil vivo se refere a um animal que além de ser encontrado como um fóssil também é encontrado vivo hoje. Um exemplo é um peixe chamado Celacantus. O celacantus, de acordo com a evolução, viveu cerca de 350 milhões de anos atrás e foi extinto cerca de 60 milhões de anos atrás. Em 1938 pescou-se o primeiro celacantus vivo na costa da África do Sul. Em 1952 o segundo celacantus foi encontrado na costa de Madagascar. Em 1987 um cardume de celacantus foi filmado no fundo do mar. Caso você tenha interesse em conhecer mais sobre o celacantus hoje, entre na internet e digite celacantus (no português) ou "coelecanths" (em inglês) no seu navegador da internet. Desde a sua extinção até hoje, cerca de 60 milhões de anos, o celacantus não demonstrou nenhum sinal de evolução (e por sinal não está extinto como a evolução propôs). Não somente ele, como também os outros mais de 500 fósseis vivos conhecidos. A pergunta é: Será que a evolução realmente aconteceu? E quanto aos elos perdidos (aqueles fósseis de animais de transição de uma espécie para outra)? Os museus do mundo inteiro não possuem nenhum exemplar. Mas e o arqueoptórix? Existem apenas quatro fósseis deste animal. Um deles, o que se encontra no Museu Britânico, tem uma pena no fóssil. Esta pena já foi provada não fazer parte do fóssil. Em outras palavras, embora o fóssil seja verdadeiro, a pena é falsa, pois ela foi colocada propositalmente ali. (Para maiores informações consulte Fred Hoyle e N. Chandra Wickramasinghe, Archeopterix, the Primordial Bird: A Case of Fossil Forgery (Swansea, England: Christopher Davis Ltd., 1986). Os demais fósseis existentes do arqueoptórix não apresentam penas nem sinais de penas. Além de não ser um elo perdido, este fóssil tornou-se um exemplo (dentre muitos outros) de quão longe cientistas podem ir para provar o seu ponto quando as evidências não os apóiam. Mas se os elos perdidos não existiram, que prova tem a evolução de que os animais evoluíram? A resposta é nenhuma! Mas e a coluna geológica? De acordo com a evolução, os animais (fósseis) que aparecem nas camadas mais inferiores surgiram primeiro na escala do tempo. O problema é que praticamente em nenhum lugar da terra pode se encontrar esta tal coluna geológica (Derek V. Ager, The Nature of the Stratigraphal Record, 2a edição, New York: John Wiley & Sons, 1981, p. 32). Na maioria dos locais, mais de 50% dessa coluna está faltando (só no Grand Canyon mais de 150 milhões de anos desta coluna imaginária estão faltando). Apenas de 15 a 20% de toda a superfície da terra apresenta alguma forma de coluna, e dentro deste percentual, apenas 1/3 aparece na "ordem certa". Em outras palavras, apenas 7% da chamada coluna geológica está de acordo com o sistema evolucionista de classificação de fósseis. Os restantes 93% que discordam da teoria, são apresentados a nós como se fossem a excessão. Por exemplo, ossos exatamente iguais aos dos homens modernos foram encontrados em camadas de rochas, que de acordo com a teoria da evolução, não deveriam conter nenhum material humano ou humanóide (crânios em Calaveras e Swanscombe; os esqueletos de Castenedolo e Reck; fósseis em Steinheim e Vertesszóllos). Mesmo assim, a coluna geológica continua a ser ensinada como prova do evolucionismo. Que grande prova! Se nós os criacionistas usássemos algo que tem o mesmo percentual de confiabilidade que o da coluna geológica evolucionista, teríamos a nossa teoria validada? E se não, por quê não? As datas fornecidas pelo evolucionismo também merecem um pouco da nossa consideração. O escritor R. H. Rastall, "Geology", Encyclopaedia Britanica, Vol 10, 1954, p. 168 diz: "Não pode ser negado que de uma perspectiva estritamente filosófica, geologistas estão usando um argumento circular. A sucessão de organismos tem sido determinada pelo estudo dos seus fósseis em rochas, e a idade relativa das rochas são determinadas pelos fósseis de organismos que estas contém". Em outras palavras, É este fóssil é do período cambriano porque está numa rocha do período cambriano. E sabe-se que esta rocha é do período cambriano porque ela contém fósseis do período cambriano E assim vai o sistema de datação. Tudo é uma questão da escala utilizada. Por exemplo, Dr. Greg J. Beasley escreveu uma monografia científica entitulada "Uma possível interpretação criacionista dos fósseis humanos arcáicos", publicado pela Creation ex nilo, Technical Journal, Vol 6 parte 2, p. 138-167. Nela o Dr. Beasley encaixa sem nenhuma dificuldade os proto cro-magnóides, os pré-neandertals, neandertals, cro-magnóides, e o homo sapiens sapiens, dentro de uma escala de tempo que vai do dilúvio até aproximadamente a entrada de Abraão na terra de Canaã. Tempo este que é descrito pela evolução como a idade da pedra (final do período pleistocênico). Sua argumentação é brilhante e com base cientifica muito sólida, trazendo lado a lado as duas escalas de tempo, a evolucionista e a cronologia bíblica. Mas ainda antes de tudo isto, temos que tratar de um problema muito mais difícil. Antes de haver fósseis e animais, e plantas, e datas como a vida começou? De acordo com a evolução havia uma "sopa viva". Deixemos de lado a imaginação e tratemos de ciência. Toda matéria viva é composta em sua maioria de proteínas, que são cadeias de aminoácidos. É conhecido desde 1930 que aminoácidos não se ajuntam na presença de oxigênio. Todos os estudos feitos em rochas mostram que o oxigênio estava presente muito antes do "aparecimento das formas de vida mais simples". Portanto, vida que necessita de proteínas para a sua existência não poderia ter se formado. Não somente isto, mas os processos descritos para a formação dos primeiros aminoácidos (calor da terra, descargas elétricas, ou radiação do sol) destroem os produtos formados pelas proteínas milhares de vezes mais rapidamente do que estas poderiam ser formadas. Em outras palavras, seria impossível vida aparecer espontaneamente. A ciência não conhece nenhum processo pelo qual vida possa ter sido gerada espontaneamente. Mas ainda assim somos endoutrinados de que vida apareceu espontaneamente, apesar de todos os processos conhecidos e todas as probabilidades dizerem o contrário: que vida só pode ter aparecido por meio de um ato único de um Criador. Como já foi bem definido pelo Dr. R. L. Wysong em The Creation/Evolution Controversy (East Lansing, MI: Inquiry Press, 1976, p. 44): "A evolução não É uma formulação do verdadeiro método científico. Eles (cientistas evolucionistas que confessam que a evolução não pode ser provada cientificamente) compreendem que evolução significa a formação inicial de organismos desconhecidos a partir de processos químicos desconhecidos numa atmosfera ou oceano de composição desconhecida, sob condições desconhecidas, cujos organismos subiram então uma escada evolucionista desconhecida, mediante um processo desconhecido, deixando uma evidência desconhecida". Para surpresa de muitos, tudo o que foi falado até aqui implica no fato de que para se aceitar a evolução há necessidade de fé. O mesmo tipo de fé que quando aplicado ao criacionismo, faz com que este seja considerado uma religião pelos evolucionistas. Usando-se dos mesmos critérios, o que deveria ser comum na ciência, quando tratamos de evolução devemos então tratá-la nada mais nada menos do que religião. Com o uso de uma terminologia científica e os efeitos especiais criados pela fotografia e cinema, a evolução tem se mostrado como a única explicação razoável do aparecimento de todas as coisas, tentando de todas as formas possíveis mostrar aquilo para o que não existe evidência. Esquecem-se os que apoiam a evolução, que homens como Sir Isaac Newton (criador das leis da mecânica clássica, da gravidade, da matemática de cálculos, do telescópio, etc.), Leonhard Euler (criador das funções transcedentais beta e gama, um dos maiores gênios da matemática de todos os tempos, etc), James Clerk Maxwel (criador da equações maxwelianas de eletricidade e magnetismo, e das teorias dos gases, etc.), e a lista continuaria com uma grande quantidade de homens e mulheres ilustríssimos quanto ao que conseguiram realizar na área das ciências, que estes foram homens e mulheres, que acima de tudo o que inventaram e criaram, foram pessoas de fé, tementes ao Deus que criou todas as coisas. Pelo fato deles terem uma "boa religião", a qual também é correta cientificamente, é que temos até hoje o legado que eles nos deixaram, sem a necessidade de atualização. As leis que Newton desenvolveu continuam tão boas quanto a 400 anos atrás. As equações de Euler continuam sendo utilizadas em todos os campos da ciência. O trabalho de Maxwell continua sendo uma "obra clássica da capacidade humana".”




Adauto J. B. Lourenço, B. Sc., MSc., é formado em Física pela Bob Jones University, USA. Mestrado em Física Nuclear pela Clemson University, USA. Pesquisador responsável em Sistemas de Imagem de Estruturas Atômicas (Oak Ridge National Laboratory), é membro da American Physics Society, EUA e pesquisador em Trocas de Energia em Nível Atômico (Max Planck Institut für Stromunsgsforchung, Alemanha). É também formado em teologia pelo Seminário Bíblico Palavra da Vida.

*Só lembrando à vocês que a lei da biogênese nos diz que vida gera vida, e não de matéria inanimada tenha-se vida.
** Lembrei-me que a segunda lei da termodinâmica nos diz que tudo parte do organizado para o caos. E não como a teoria do big bang nos propõe que tudo partiu do caos para o organizado...
E o que mais me chama a atenção, é que hoje apesar dos avanços em que já chegamos, temos até os processos de clonagem e avanços inacreditáveis... Ainda assim não conseguiram criar nem mesmo uma folha de planta de especie alguma em laboratorio...
Palavra viva da menina que ama muito, muito, muito, muito o milagre


4 comentários:

Tulipa disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Tulipa disse...

É incrível o desinteresse acadêmico em questionar o que já está imposto e constituído, tomando-o como uma verdade incontestável. percebe-se uma enorme venda combrindo os olhos dos "cientistas"... pior cego é aquele que não quer ver...

Silvia disse...

Ow quem deletou o primeiro coments???

Tulipa disse...

huahaua fui eu msma, é q tinha errado numa frase, dai fui corrigir e tive q deletar...