terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

O tempo passou...

Nossa, quanto tempo que não apareço por aqui! Estive relendo os textos... se passaram sete anos desde a primeira postagem não é amigas Sil e Gre? Quantos sonhos, histórias... Já de início percebo que a maturidade e a experiência da vida que percorri depois que nos distanciamos fizeram me tornar mais realista e racional, sinto dificuldade de escrever de forma poética como escrevia antes... me tornei mais direta nas argumentações, sem perder o senso reflexivo... me tornei prática, passei a colocar à prova a teoria e não a vejo mais tão distante, porém passei a entender que a teoria nos limita e muitas vezes nos confunde, pois a realidade nos apresenta outras formas menos coloridas de ver a vida.
Com isso, de maneira alguma sugiro que deixei de ter fé ou deixei de acreditar no amor. Pelo contrário! Vejo isso com os olhos mais nítidos e não me impressiono mais com as pequenas frustrações. Me sinto forte, flexível e serena.

Palavra V!va de MMM...

terça-feira, 27 de julho de 2010

O Amor ~ Gibran Kahlil Gibran

Então, Almitra disse: “Fala-nos do amor.”
E ele ergueu a fronte e olhou para a multidão, e um silêncio caiu sobre todos, e com uma voz forte, disse:
Quando o amor vos chamar, segui-o,
Embora seus caminhos sejam agrestes e escarpados;
E quando ele vos envolver com suas asas, cedei-lhe,
Embora a espada oculta na sua plumagem possa ferir-vos;
E quando ele vos falar, acreditai nele,
Embora sua voz possa despedaçar vossos sonhos
Como o vento devasta o jardim.
Pois, da mesma forma que o amor vos coroa,
Assim ele vos crucifica.
E da mesma forma que contribui para vosso crescimento,
Trabalha para vossa queda.
E da mesma forma que alcança vossa altura
E acaricia vossos ramos mais tenros que se embalam ao sol,
Assim também desce até vossas raízes
E as sacode no seu apego à terra.
Como feixes de trigo, ele vos aperta junto ao seu coração.
Ele vos debulha para expor vossa nudez.
Ele vos peneira para libertar-vos das palhas.
Ele vos mói até a extrema brancura.
Ele vos amassa até que vos torneis maleáveis.
Então, ele vos leva ao fogo sagrado e vos transforma
No pão místico do banquete divino.
Todas essas coisas, o amor operará em vós
Para que conheçais os segredos de vossos corações
E, com esse conhecimento,
Vos convertais no pão místico do banquete divino.
Todavia, se no vosso temor,
Procurardes somente a paz do amor e o gozo do amor,
Então seria melhor para vós que cobrísseis vossa nudez
E abandonásseis a eira do amor,
Para entrar num mundo sem estações,
Onde rireis, mas não todos os vossos risos,
E chorareis, mas não todas as vossas lágrimas.
O amor nada dá senão de si próprio
E nada recebe senão de si próprio.
O amor não possui, nem se deixa possuir.
Porque o amor basta-se a si mesmo.
Quando um de vós ama, que não diga:
“Deus está no meu coração”,
Mas que diga antes:"Eu estou no coração de Deus”.
E não imagineis que possais dirigir o curso do amor,
Pois o amor, se vos achar dignos,
Determinará ele próprio o vosso curso.
O amor não tem outro desejo
Senão o de atingir a sua plenitude.
Se, contudo, amardes e precisardes ter desejos,
Sejam estes os vossos desejos:
De vos diluirdes no amor e serdes como um riacho
Que canta sua melodia para a noite;
De conhecerdes a dor de sentir ternura demasiada;
De ficardes feridos por vossa própria compreensão do amor
E de sangrardes de boa vontade e com alegria;
De acordardes na aurora com o coração alado
E agradecerdes por um novo dia de amor;
De descansardes ao meio-dia
E meditardes sobre o êxtase do amor;
De voltardes para casa à noite com gratidão;
E de adormecerdes com uma prece no coração para o bem-amado,
E nos lábios uma canção de bem-aventurança.

Palavra V!va de MMM...

domingo, 30 de maio de 2010

Hj é o dia da reflexão do Amor!!!!!!

"Depois de um tempo, o amor continua lá
e só nos resta paciencia em ver que a rotina em um relacionamento
Também é produtiva
E que não só as grandes excitações movem o amor.
O amor não está na efemeridade dos pequenos momentos de felicidade
E sim na longevidade da rotina a dois"
Fernanda Young
P.V Silvia

O amor segundo Fernanda Young

O que é amor para mim?
Não temer o outro, seja lá no que for, contar com o outro.
A mágoa é possível, mas não deixar que a mágoa se transforme em amargura e rancor.
Ainda sou assustada com as pessoas com as quais me relacionei: Aquela cultura machista.
É claro que existem as exceções, e as exceções são bárbaras.
Eu convivo com uma há dez anos, o meu marido.
Os ritmos estão muito hedonistas, FALTA PACIENCIA...
As pessoas terminam os relacionamentos porque querem grandes excitações [...]
O amor requer paciencia e um certo tempo filosofico para você se questionar.
Não é o caminho do maior peito, da plástica ou então ficar trocando de paixão pelo resto da vida.
Se você quer que ele dure (o amor)
Tem que perdoar sempre!
Fernanda Young

domingo, 14 de março de 2010

Às infâncias perdidas e as que podem recomeçar



Quando I Bambini Fanno Oh




Quando i bambini fanno "oh" c'è un topolinoQuando as crianças fazem Uau!
Mentre i bambini fanno "oh" c'è un cagnolino Tem um ratinho!
Se c'è una cosa che ora so' Quando as crianças fazem Uau!
ma che mai più io rivedrò Tem um cachorrinho!
è un lupo nero che da un bacino (smack) Tem uma coisa que eu sei,
a un agnellino que nunca mais irei rever

É o lobo mau que dá um beijinho num carneirinho


tutti i bambini fanno "oh"E as crianças fazem
dammi la mano ei! me dá a mão, por que me deixa só,
perchè mi lasci solo, Sem ajuda de ninguém,
sai che da soli non si può, sem qualquer um, ninguém pode virar um homem
senza qualcuno,
nessuno
può diventare un uomo


Per una bambola o un robot bot botPor uma boneca ou um robô (carrinho)
magari litigano un po' Talvez, talvez brinquem um pouco
ma col ditino ad alta voce, Mas com dedinho em alta voz,
almeno loro (eh) ao menos eles é, fazem as pazes.
fanno la pace


Così ogni cosa è nuovaE cada coisa nova é uma surpresa,
è una sorpresa Até quando chove, as crianças fazem Uau!
e proprio quando piove Olha que chuva!
i bambini fanno "oh"
guarda la pioggia


Quando i bambini fanno "oh"Quando as crianças fazem Uau!
che meraviglia, che meraviglia! Que maravilha, que maravilha
ma che scemo vedi però, però Mas que bobo veja só, olha só,
che mi vergogno un po' Eu me envergonho um pouco.
perchè non so più fare "oh" Já não sei mais fazer Uau!
e fare tutto come mi piglia, E fazer tudo como eu quero,
perchè i bambini non hanno peli porque as crianças falam sempre,
ne sulla pancia Falam tudo, tudo que pensam.
ne sulla lingua


i bambini sono molto indiscretiAs crianças são muito sinceras
ma hanno tanti segreti mas tem tantos segredos, como poetas.
come i poeti E as crianças se ocupam com fantasias
nei bambini vola la fantasia e anche qualche bugia e com poucas mentiras
oh mamma mia, bada! Oh mamma mi bada!
ma ogni cosa è chiara e trasparente
che quando un grande piange
i bambini fanno "oh"
ti sei fatto la bua
è colpa tua


Quando i bambini fanno "oh"E, mas tudo é claro e transparente,
che meraviglia, che meraviglia! quando um adulto chora
ma che scemo vedi però,però as crianças fazem
che mi vergogno un po' ei,você fez um dodói, a culpa é tua.
perchè non so più fare "oh"
non so più andare sull'altalena
di un fil di lana non so più fare una collana


....nananananananananana....Quando as crianças fazem Uau!

Que maravilha, que maravilha

Mas que bobo veja só, olha só,

eu me envergonho um pouco.

Já não sei mais fazer Uau!

Não brinco mais numa gangorra

Não tenho a chave que abre a porta

dos nossos sonhos...


finchè i cretini fanno(eh)Lalaralaria lalaralaria
finchè i cretini fanno(ah)
finchè i cretini fanno "boom"
tutto il resto è uguale
ma se i bambini fanno "oh"
basta la vocale
io mi vergogno un po'
ivece i grandi fanno "no"
io chiedo asilo
io chiedo asilo
come i leoni
io voglio andare
a gattoni...


e ognuno è perfettoEnquanto os chatos fazem Eh?,
uguale è il colore enquanto os chatos fazem Eh?,
evviva i pazzi che hanno capito cos'è l'amore enquanto os chatos fazem Boo!,
è tutto un fumetto di strane parole tudo fica igual,
che io non ho letto mas se as crianças fazem Uau
voglio tornare a fare "oh" ei, basta a vogal
voglio tornare a fare "oh"
perchè i bambini non hanno peli ne sulla pancia
ne sulla lingua...



Eu me envergonho um pouco,

e os adultos fazem Não!

Eu peço abrigo! Eu peço abrigo!

Como os leões eu quero andar, engatinhando...

Cada um é perfeito, iguais na cor.

E viva os loucos, que perceberam o que é amor!

É tudo uma história de estranhas palavras

que eu não entendo...



Quero voltar a fazer Uau!

Quero voltar a fazer Uau!

Porque as crianças falam sempre,

falam tudo, tudo que pensam..

Ao dia especial que está por vir!

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

As vezes é necessário a dor para nos fazer parar e nos fazer lembrar que temos uma cabeça e um coração, um coração que ora é tão duro quanto uma pedra e ora se mostra tão frágil quanto um recém nascido.
Hoje estou triste, Deus sabe o porque. As tristezas não são explicadas , são vividas e percebidas. Esse é o tempo em que as palavras tentam pular nas nossas cabeças golpeando nossas cordas vocais e por almejar sair, por almejar ganhar significados, ela acaba por se perder no caminho entre a cabeça e a garganta.
Estas palavras perdidas vagam, as vezes por muito tempo em uma grande cena de silêncio (seja por mal entendidos, por erros, pelo passado ou pela dor).
Mas um dia sabemos que isso passará não importa quanto tempo dure o silencio, sabemos que passará. Existe uma força chamada Vida que clama, que convida borboletas para fazer parte do mundo secreto das palavras, e quando elas começam a sair, e a voar, não existe mais nada que as façam parar...



Desculpem alguns erros, depois faço algumas correções...



By Silvia