segunda-feira, 13 de julho de 2009

São Paulo


Ontem fez 6 meses que estou morando na Capital Paulista. Ainda estou em período de adaptação, já conheço muitos lugares e até já não me perco tanto por aqui...Já sei algumas rotas de carro, mais ainda o metrô, onibus e os meus pés são meus grandeeesss parceiros...
Já me aventurei e sai conhecendo da zona sul a zona norte, da zona leste a oeste de São Paulo...
Ainda sinto muita falta e saudades de Maringá, pois me considero maringaense de coração, foi lá que fiz as amizades mais profundas e emocionantes da minha vida, foi lá que passei a fase mais deliciosa da minha vida...
Aqui em São Paulo fui recebida e acolhida por pessoas amorosas. Logo que cheguei me assustei com o gigantismo da metrópole, com o jeito apressado do paulistano, nas várias linguas que são faladas nas ruas(do indiano ao Japonês), no sotaque nordestino diluido no dia a dia e nos contrastes da capital...
E no meio de tantos contrastes e agitação, descobri um lugar, próximo a minha casa, bom para descansar a cabeça e os olhos, o pq. da Aclimação.. Lá tem um lago lindo(foto), e um espaço verde maravilhoso, e um entardecer caloroso...Vale a pena conferir!!!!
Assim como em Mgá eu gostava de ir ao campinho da Uem, aqui na capital também já tenho um cantinho para caminhar, correr ou apenas para sentar e ver o vai e vem da vida....



Silvia

sexta-feira, 19 de junho de 2009

Uma música bonita...




I Will be here



Amanhã de manha se você acordar

E o sol não aparecer;
Eu estarei aqui.

Se na escuridão perdemos a visão do amor;

Segure minhas mãos e não tenha medo;
Porque eu estarei aqui.

Eu estarei aqui quando você se sentir calado;

Quando você precisar dizer o que pensa, eu estarei escutando.

E estarei aqui quando as risadas se transformarem em choro;

Na vitória, derrota e na tentativa, estaremos juntos;
Porque eu estarei aqui.

Amanha de manhã se voce acordar

E o futuro parecer não tão certo;
Eu estarei aqui.

Tão certo quanto as estações são feitas para mudanças

Nossos momentos juntos são feitos para os anos,

Então eu estarei aqui.

Eu estarei aqui, então voce pode chorar nos meus ombros;

E quando o espelho nos dizer que estamos velhos, Eu te segurarei.

E estarei aqui para ver você crescer em beleza;

E dizer para você todas as coisas que você é pra mim;

Eu estarei aqui.

Eu serei verdadeiro na minha promessa que fiz;

Para você e Aquele que me deu você.

Eu, Eu estarei aqui.

E simplesmente tão certo quanto as estações são feitas para mudanças;

Nossos momentos juntos são feitos para os anos;

Então eu, eu estarei aqui (estaremos juntos)Eu estarei aqui.







Silvia

sexta-feira, 1 de maio de 2009

Tantas Palavras


Tantas palavras que eu conhecia
Só por ouvir falar, falar
Tantas palavras que ela gostava
E repetia só por gostar
Não tinham tradução, mas combinavam bem
Toda sessão ela virava uma atriz"Give me a kiss, darling", "Play it again"
Trocamos confissões, sons
No cinema, dublando as paixões
Movendo as bocas com palavras ocas ou fora de si
Minha boca sem que eu compreendesse
Falou c'est fini, c'est fini
Tantas palavras que eu conhecia
E já não falo mais, jamais
Quantas palavras que ela adorava
Saíram de cartaz
Nós aprendemos palavras duras
Como dizer perdi, perdi
Palavras tontas, nossas palavras
Quem falou não está mais aqui...

Dominguinhos




Silvia

quinta-feira, 23 de abril de 2009

Psicologo: Um duro e nobre ofício!

Olá meninas lindas do meu coração, faz tempo que não passo por aqui para postar algo, confesso que não é preguiça, pois já ensaiei alguns escritos mas nada de muito interessante sai...Acho que ando sem inspiração para muitas coisas, inclusive escrever...Mas enfim vou arriscar escrever alguma coisa...

Durante esses dias tenho tido desafios em atender em grupos, pessoas com dependencia quimica e alcoolismo, eu mesma nunca havia tido maiores experiencias com esse público, a não ser nos trabalhos da disciplina de genética no segundo ano da faculdade. Logo quando me convidaram a ajudar nesse grupo, onde cada pessoa daquela sabe o peso de lutar dia a dia sem alcool e sem drogas, fiquei me perguntando: "Como eu poderia ajudá-los."
Cheguei a seguinte conclusão:"Era ao reconhecendo a debilidade que poderia me identificar com as dos outros." Meu dever era me identificar com a dor daquelas pessoas, ministrar, compartilhar, entender e cuidar.
Descobri que as minhas maiores indagações e receios residia na possibilidade de não me identificar com o sofrimento daquelas pessoas, pois não me imaginava me identificando com eles, uma realidade totalmente diferente da minha.Mas, me enganei, e graças a Deus por isso, pois pude observar , pensar em algumas questões sobre mim e sobre eles.
Percebi que o sofrimento é universal, e independe de genero, raça, condição social. O ser humano sofre e ponto! Consciente ou não dessa realidade.
Reagimos de maneiras diversas ao sofrimentos, nem todo sofrimento é marcado por lágrimas. Ás vezes sua expressão está em uma rudez na face ou num silencio mortal.
Percebi que eu estando do lado de fora, pude identificar uma parte de mim que se identificava com aqueles homens e mulheres, percebi que eu tinha muito mais deles escondidos em mim do que eu mesma imaginava.
Vi que o ser humano é tão incrivelmente criado, pois eu via muitos daqueles homens e mulheres esforçando-se para juntarem seus cacos em nome da pulsão de vida. Apesar de toda destruiçao que o alcool e a droga causou, muitos ansiavam por algo novo, por um fôlego novo, por uma nova tentativa
Meus olhos e coração se alegravam ao ver vidas ainda querendo se reconstruir, ainda procurando fazer boas escolhas, ainda querendo viver!


Silvia

domingo, 5 de abril de 2009

Cérebro humano tem evolução única

Cérebro humano tem evolução única Segundo estudo, ele se desenvolve mais depressa do que o de qualquer espécie Alok Jha escreve para ‘The Guardian’: A sofisticação do cérebro humano não é simplesmente resultado de uma evolução constante, segundo nova pesquisa. Ao invés disso, os seres humanos são animais privilegiados com cérebros que se desenvolveram num tipo de evolução extraordinariamente rápida, única entre as espécies. "Nosso estudo oferece a primeira evidência genética de que os humanos ocupam uma posição única na árvore da vida", disse Bruce Lahn, professor-assistente de Genética Humana na Universidade de Chicago e pesquisador do Howard Hughes Medical Institute. A pesquisa de Lahn, publicada esta semana na revista especializada Cell, sugere que os seres humanos evoluíram suas capacidades cognitivas (relacionadas ao conhecimento) não por causa de algumas esporádicas e acidentais mutações genéticas - como é a forma normal peculiar às coisas vivas -, mas por causa de um número enorme de mutações em um curto período de tempo. Essas mutações seriam possíveis por meio de um processo intenso de seleção que favorece capacidades cognitivas complexas. Para chegar a essa conclusão, a equipe do professor Lahn examinou o DNA de 214 genes envolvidos no desenvolvimento do cérebro do homem, do macaco, do rato e do camundongo. Os biólogos evolucionários normalmente argumentam que os seres humanos se desenvolveram quase da mesma maneira que todas as outras formas de vida na Terra. Mutações nos genes de uma geração para a próxima às vezes dão origem a novas adaptações ao hábitat. As que melhor se adaptam têm maior probabilidade de sobreviver e transmitir seus genes para a próxima geração. Então, a evolução de um cérebro grande nos seres humanos pode ser vista como semelhante ao processo que leva a presas mais longas ou chifres maiores. Em termos gerais, os cérebros ficam maiores e mais complexos à medida que os animais ficam maiores. Com os humanos, porém, o tamanho relativo do cérebro não se encaixa nessa tendência - nosso cérebro é desproporcionalmente grande, muito maior do que os cérebros de outros primatas não humanos, incluindo nossos parentes mais próximos, os chimpanzés. (The Gardian, O Estado de SP, 30/12)
Fonte: http://www.jornaldaciencia.org.br/
OBS: Até quando irão patinar nessa história de "evolução"?
Palavra V!Va de MMM...

sexta-feira, 3 de abril de 2009

Oi pessoal!! saudade de todas vocês. Até que enfim chegaram as minhas férias e aproveitarei esses dias para atualizar nas minhas leituras começando por um livro que há muito tempo estou para ler: "Cristianismo Puro e Simples" de Lewis. Ai vai alguns trechos para vocês comentarem!!

Deus nos criou como um homem inventa uma máquina. Um carro é feito para ser movido a gasolina. Deus concebeu a máquina humana para ser movida por ele mesmo. O próprio Deus é o combustível que nosso espírito deve queimar, ou o alimento do qual deve se alimentar. Não existe outro combustível, outro alimento. Esse é o motivo pelo qual não podemos pedir que Deus nos faça felizes e ao mesmo tempo não dar a mínima para a religião. Deus não pode nos dar uma paz e uma felicidade distintas dele mesmo, porque fora dele elas não se encontram. Tal coisa não existe.

Estou tentando impedir que alguém repita a rematada tolice dita por muitos a seu respeito: "Estou disposto a aceitar Jesus como um grande mestre da moral, mas não aceito a sua afirmação de ser Deus." Essa é a única coisa que não devemos dizer. Um homem que fosse somente um homem e dissesse as coisas que Jesus disse não seria um grande mestre da moral. Seria um lunático - no mesmo grau de alguém que pretendesse ser um ovo cozido — ou então o diabo em pessoa. Faça a sua escolha. Ou esse homem era, e é, o Filho de Deus, ou não passa de um louco ou coisa pior. Você pode querer calá-lo por ser um louco, pode cuspir nele e matá-lo como a um demônio; ou pode prosternar-se a seus pés e chamá-lo de Senhor e Deus. Mas que ninguém venha, com paternal condescendência, dizer que ele não passava de um grande mestre humano. Ele não nos deixou essa opção, e não quis deixá-la.


Palavra V!va de MMM...

sexta-feira, 20 de março de 2009

Saudades do lar...

Saudades do meu lar, saudades da minha casa, estou aqui, mas não sou daqui! Recuso-me a pensar que esse mundo onde me encontro seja definitivo. Estou ansiosa por um novo governo, novo céu e nova Terra. Onde não haja corrupção, onde há paz, onde poderei deitar para sempre no colo do Pai e ter descanso.Não vejo a hora em que toda língua confesse que o Jesus de Nazaré, O perfeito amor, é o Senhor de tudo e de todas coisas e que o reino e o seu governo se estabeleça por toda Terra...





"Peregrinando"


Gosto de viajar. Fazer malas, preparar roteiros, cair na estrada. Prefiro um bom passeio a uma boa aquisição. Tanto pelo privilégio de conhecer outros lugares como pelo descanso em relação à rotina. Sair da rotina é reparador. Faz descansar a alma, ainda que o corpo se desgaste um pouco com a movimentação.
Aprendi das viagens que voltar é tão bom quanto partir. Dá uma saudade de casa! Por melhores que sejam os lugares por onde passo. Não tem cama como a cama da gente. Nenhum lugar como o lar. E tem mais: uma hora o dinheiro acaba, falta a roupa limpa e dá vontade de conversar com os amigos; mostrar fotos e “contar vantagens”.
A certeza da volta determina as escolhas da partida. Devo levar bagagem proporcional aos dias de turismo e reservar estadias no número exato. O dinheiro deve ser o suficiente. Pretendo aproveitar, ao máximo, cada oportunidade. Há uma opção evidente pela alegria e pela comunhão. A idéia é não ter do que me arrepender.
Viagens são parábolas da vida. Falam de trânsito, passagem e provisoriedade. Ensinam sobre o que significa estar onde não é casa; viver por um tempo onde não é lar. Deixam claro que, cedo ou tarde, os recursos esgotam, a movimentação cansa e a distância incomoda. Tratam de saudade e desejo de voltar.
Mas para onde? Qual é o lar? Onde é a casa? Jesus já falou: “Na casa do meu Pai há muitos quartos. Se assim não fosse, eu diria, pois vou preparar-vos lugar” (João 14). Existe um destino final que não é mais que um retorno à origem: de Deus viemos e para Deus voltaremos. Tem lugar para nós na casa do Pai.
Infelizmente, no entanto, há quem se acostume com a viagem. Quem a transforme em rotina. Quem fuja da realidade: que isso, um dia, acaba. Mais dia, menos dia, é hora de voltar. Apresentarmo-nos diante de Deus e prestarmos as contas. Fomos com dinheiro emprestado. O recurso era alheio. A viagem não era de férias, mas a trabalho. Éramos embaixadores e não nos apercebemos disso. Tínhamos uma missão de paz e boas novas, as quais falam de um Senhor amoroso e salvador. Mas não cumprimos nosso dever. Ao contrário do que gostaríamos, temos muito do que arrepender.
É tempo de revermos roteiros e motivos. De levarmos somente o suficiente. Quem é que se enrola em viagem, que não se mostre um completo tolo? Quem é que faz a vida no lugar de passagem, como se não tivesse para onde retornar? Quem é que deixa sem trato as questões da casa e da vida real para a qual, finalmente, voltará? Sejamos sábios!
Peregrinação é como a Bíblia denomina nossa viagem. Suas palavras revelam o caráter transitório da vida e a urgência de nossa rendição a Deus. Ninguém é eterno turista. Não há lugar como o lar. É o que ensinam os heróis da fé: “morreram na fé, sem terem recebido as promessas; mas vendo-as de longe, crendo-as e abraçando-as, confessaram que eram estrangeiros e peregrinos na terra... homens dos quais o mundo não era digno” (Hebreus 11:13 e 38).
Tem hora que dá uma saudade de casa... Acho que estou precisando de roupas limpas.

Rev. Marcelo Gomes