quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

À todos aqueles que ainda acreditam no amor...não se confundam!

Ele acreditara no amor, ele queria vivenciá-lo a dois. Ele se doou, se sacrificou. Ele fez mais do que podia, perdoou infinitamente. Ainda sim o amor se desfalecera em sua frente. Será que era possível? Ele se perguntava:
- Como podia?
E, então, como naquelas cenas de filmes, em que outros personagens se encaixam no nosso quebra-cabeça interno de um fato insondável, aparecera um cão correndo em sua direção. O animalzinho pulou em suas pernas, querendo brincar. Ele afagou seus pêlos macios e o cachorro aproveitou o momento. Antes que pudesse se perguntar de onde viera o cãozinho, escutou o dono gritando:
- Aí está você, imprestável. Venha, já aqui! Não pense que vai fugir de seu castigo por ter derrubado a sua comida.
E de súbito, o cachorro era levado pelas pernas, sem ao menos latir. De longe escutou-o apanhar. Pensou, então, que o cachorro, mesmo sem ter idéia, sabia amar melhor que o dono. Como em um turbilhão, a peça do quebra-cabeça se encaixava em sua mente, mostrando a resposta que faltava para sua dúvida: "Não era amor."




Palavra V!va de Gre!

3 comentários:

Sociedade Palavra V!va disse...

Amiga..gostei...
E se não era amor...muda o significado para a nossa existência???

Tulipa disse...

Olha a Melie ai!!! adorei!!!
Existem aqueles que sabem amar e existem aqueles que sabem ser amados. Ideal é quando os dois se encontram...

Silvia disse...

Melie, q linda!