Na escola onde trabalho, aliás é um CEI, um Centro de Educação Infantil Municipal ( com crianças de 1 ao 5 anos) e contra turnos (6 ao 14 anos) recebemos crianças de vários pontos da nossa cidade. É uma delícia observar toda aquela movimentação de pais amorosos levando seus filhos até a porta da sala ou do refeitório. É bom ver algumas crianças sendo trazidas pelos "tios da van" ou até mesmo chegando a pé...Mas o que me chama mais atenção nessas idas e vindas é o compromisso do vínculo. Temos crianças extremamente afeiçoadas com os "tios das vans", com as atendentes, com as auxiliares, comigo...
É maravilhoso entrar numa sala de maternal I (cças até 2 anos) e perceber que as crianças ao me ver, vem correndo com um lindo sorriso, ou ainda ir no Maternal II (cças de 2 e 3 anos que já possuem a linguagem) e vê-los me pedir para "apertar o barrigão deles" (é uma brincadeira que eu faço com eles, mas o dificil é controlar uma turminha de 2o crianças quando eles querem ver a minha barriga rsrsrsrrs).
Vejo nisso tudo a natureza especial do vínculo, do amor....Muitos deles, eu sei que possuem uma vida muito difícil em casa e penso que ali na escola é o momento em que eles podem se reconstruir, dar um outro caminho para aquela história que apenas está começando É ali na escola que as crianças possuem uma segunda chance... A chance de mudar, a chance de superar suas dores, a chance de amar, de brincar, de correr, de ser criança...
É isso o que mais me intriga no ser humano, a capacidade de resiliência, a capacidade de superação, de se identificar com outros modelos, a capacidade de se vincular... O vinculo é mais do que apenas um papel que diz que fulano é pai ou mãe, vínculo e afeição tem que ser alimentado diariamente, pois é a construção do amor! É o compromisso e a responsabilidade no que sou cativada e no que cativei.
É maravilhoso entrar numa sala de maternal I (cças até 2 anos) e perceber que as crianças ao me ver, vem correndo com um lindo sorriso, ou ainda ir no Maternal II (cças de 2 e 3 anos que já possuem a linguagem) e vê-los me pedir para "apertar o barrigão deles" (é uma brincadeira que eu faço com eles, mas o dificil é controlar uma turminha de 2o crianças quando eles querem ver a minha barriga rsrsrsrrs).
Vejo nisso tudo a natureza especial do vínculo, do amor....Muitos deles, eu sei que possuem uma vida muito difícil em casa e penso que ali na escola é o momento em que eles podem se reconstruir, dar um outro caminho para aquela história que apenas está começando É ali na escola que as crianças possuem uma segunda chance... A chance de mudar, a chance de superar suas dores, a chance de amar, de brincar, de correr, de ser criança...
É isso o que mais me intriga no ser humano, a capacidade de resiliência, a capacidade de superação, de se identificar com outros modelos, a capacidade de se vincular... O vinculo é mais do que apenas um papel que diz que fulano é pai ou mãe, vínculo e afeição tem que ser alimentado diariamente, pois é a construção do amor! É o compromisso e a responsabilidade no que sou cativada e no que cativei.
Tudo se Encontra
João Alexandre
Composição: João Alexandre
Feliz de quem sabe sonhar
Um sonho jamais chega ao fim...
É feito criança, revive a esperança
Do "não" sempre busca um "sim"!
Feliz de quem sabe chorar
O choro é o riso da dor
Chorar com quem chora refaz toda história
Transforma a tristeza em flor
Se a planta brotou, a semente morreu
Se o dia findou, o luar já nasceu
Pois tudo se encontra, tudo se dá em amor
A guerra findou porque alguém se rendeu
O medo acabou porque a paz renasceu
Não há compromisso se não houver Amor
Feliz de quem sabe esperar
E espera somente em Deus
Faz dEle a esperança, o sonho, a mudança
Lhe entrega os caminhos seus
Silvia
Um comentário:
amar uma criança é reviver o amor que outrora havia em nós. Nós crescemos... mas o amadurecimento físico não significa estarmos amadurecidos no amor. As crianças, mesmo tão pequenas, sabem amar incondicionalmente!
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