domingo, 14 de fevereiro de 2010

Se basta quando se é

A verdade
inunda almas sãs
alimenta o caminho lícito

A verdade
desnuda
nunca muda
aponta o real

defronta o interdito
amiga da fé
age, transforma
amorna
aquece
mas não esquece

nem do sutil
nem do brutal
apenas é
como tem que ser
sem vírgulas, ou reticências

balança no eixo da virtude
sempre em plenitude
nos invade de coragem
e luta contra a inverdade
que se banhou no orgulho
ou entre escolhas sombrias do egoísmo

Luta densa a da verdade
que nunca desejou ser escondida,
porém pode ser capturada pela ilusão da vaidade
mas forte como o que se é
existe
sempre existe, e em si se basta
para um dia sair da sombra


Palavra V!va de Gre!

Um comentário:

Tulipa disse...

A verdade sempre confronta. É primeiro e último. Se condensa, mansa e arrebata. Sempre salta, sobrevive e liberta.