Desencanto
Eu faço versos como quem chora
De desalento... de desencanto...
Fecha o meu livro, se por agora
Não tens motivo nenhum de pranto.
Meu verso é sangue.
Volúpia ardente...
Tristeza esparsa... remorso vão...
Dói-me nas veias.
Amargo e quente,
Cai, gota a gota, do coração.
E nestes versos de angústia rouca
Assim dos lábios a vida corre,
Deixando um acre sabor na boca.
Eu faço versos como quem morre.
Manoel Bandeira
Ouço barulhos vindos de fora que são insignificantes. O silêncio faz parte de mim o desânimo e a tristeza. Olho ao meu redor e não te encontro, não te vejo! Talvez um dia eu entenda seu silêncio a sua indiferença. E o meu coração se parte, é como se cada palavra entrasse nos meus ouvidos e moessem meu coração... As palavras e seu coruscante poder de penetrar nos ouvidos, quebrar um coração e desencorajar uma alma.
É com essas tristes e sentidas palavras que fico por aqui com meus escritos nesse blog... Eu não vejo mais motivos para eu estar aqui...Nos encontramos nos corredores da Upa ou nos nossos encontros...Quero dizer a vocês meninas que as amo muito!!! E que foi muito bom dividir esse espaço com vocês, fiquem a vontade de fazer o que quiserem do blog...
Silvia
Um comentário:
Para realizar suas maravilhas;
Ele imprime suas pegadas no mar,
E cavalga sobre a tempestade.
Vós, santos medrosos, renovai a coragem!
As nuvens que tanto temeis,
São grandes em misericórdia, e irromperão
Em bênçãos sobre vossas cabeças.
Não julgue o Senhor com débil entendimento,
Mas confie nele para sua graça.
Por trás de uma providência carrancuda,
Ele oculta uma face sorridente.
Seus propósitos amadurecerão rapidamente,
Desvendando-se a cada hora;
O botão pode ter um gosto amargo,
Mas a flor será doce.
William Cowper
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